vês-me em silêncio,
tricotado de ti,
de mão na ambiência
de fulgor que nos rodeou,....
adoro o que sorris
para mim em dia
de alegria,
vês-me em silêncio,
mas e o que somos
de madrugada?,...
não te interrogam os
sopros alados de luxúria
que nos levam de mansinho
ao que sofregamente desprezámos?,...
deixei de mansas
perguntas ao sol,....
pedi por menos
soluções inconformadas,...
só me vejo em silêncio,
rasga-me,
para tricotar ser o verbo
com que me decompões....
2008/09/14
Tricotado e despercebido
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