com que palavras és dos arredores das ideias,
dos fins de tarde sem nada para dizer,
sem o amor a um canto de sala vazio, e um
copo cheio de nada,
em toda a casa tomada
pelos silvos do vento,...
a partir de um conceito,
de dois e dois não terem necessariamente
de ser o transpirar da velhice do mundo,
seremos capazes de definir
o passar do tempo que nos torna indolentes,...
a precisar de caminhar naqueles dias
frios que convidam ao precisar,
um do outro,
dos dois,
e de nenhum para que valha a pena
sentir o âmago do respirar,...
penso que talvez haja mais
do que infelizes coincidências,
no caminhar seco para o adeus
que sabemos ter de chegar
Tirado daqui
dos fins de tarde sem nada para dizer,
sem o amor a um canto de sala vazio, e um
copo cheio de nada,
em toda a casa tomada
pelos silvos do vento,...
a partir de um conceito,
de dois e dois não terem necessariamente
de ser o transpirar da velhice do mundo,
seremos capazes de definir
o passar do tempo que nos torna indolentes,...
a precisar de caminhar naqueles dias
frios que convidam ao precisar,
um do outro,
dos dois,
e de nenhum para que valha a pena
sentir o âmago do respirar,...
penso que talvez haja mais
do que infelizes coincidências,
no caminhar seco para o adeus
que sabemos ter de chegar
Infelizmente é um destino que todos nós sabemos que teremos. É triste, mas é a realidade. Gostei imenso do poema.
ResponderEliminarObrigado Carolina. Beijinhos:-)
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