o dia rebenta de sonhos mal resolvidos,
há meninos,
houve crianças que tombaram em casas desmembradas,
metade de um homem resolve dilemas a apodrecer,
com as mãos a remoinhar,
eunucos acariciam janelas,
flores de orelha desmembram-se para se tornar pessoas,
sem luz de velas,
admoestados pelo vício
retornam aos pardieiros,
com o som de copos entornados
e cantilenas de guerra,
damas de companhia
recostam-se nos travesseiros,
com o deboche a fomentar-lhes gosto pela reza,
só de uma janela se entreabre o dia insultuoso,
dormes se fores penalizante,
cantas se o mundo já
te tiver dito tudo,
escreves,
se o que queres são
dores de alma lancinantes...
há meninos,
houve crianças que tombaram em casas desmembradas,
metade de um homem resolve dilemas a apodrecer,
com as mãos a remoinhar,
eunucos acariciam janelas,
flores de orelha desmembram-se para se tornar pessoas,
sem luz de velas,
admoestados pelo vício
retornam aos pardieiros,
com o som de copos entornados
e cantilenas de guerra,
damas de companhia
recostam-se nos travesseiros,
com o deboche a fomentar-lhes gosto pela reza,
só de uma janela se entreabre o dia insultuoso,
dormes se fores penalizante,
cantas se o mundo já
te tiver dito tudo,
escreves,
se o que queres são
dores de alma lancinantes...
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