o dizer assim-assim do fogo,
que dá para ler a noite,...
mandrágora do espaço vazio,
das bocas abertas,
que fazem recuar a sombra
para níveis de peito fechado,
com o ar queimado e que sabe
criminalmente mal,...
dá para descoser a luz
usando as bainhas mal feitas
do vórtice da existência,...
e o que resta,
perigosa opacidade,
onde o tempo arquitecta
a indiferença para,
para indiferenciar-te em
medidas draconianas,....
fim aromático,
final de cheiro a fumo,
dissolvências cor de sépia,
que na madrugada
jogam com as cabeças
que desistiram de alvitrar....
2008/07/05
Fogo fátuo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'Depois de almoço'
(9)
'na terra de'
(2)
abstracao
(1)
abstração
(19)
abstrato
(197)
Absurdo
(62)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
análise
(1)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
Blog inatingiveis
(4)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
Contos
(61)
corpo
(5)
crónica
(1)
crossover
(4)
cruel
(1)
curtas
(8)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
diamundialdapoesia
(2)
dissertar
(10)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(5)
pessoal
(29)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....