Não gosto. E usas relógio sóbrio. Aquilo que o tempo faz, são pequenas pepitas no teu sorriso. Coisas de oiro, mas que não reluzem. Antes cintilam.
Alumias um cocuruto dourado, quando o elástico te abarca de uma vez só. O sorriso acompanha o menear de temperamento. Um desligar de sentidos. Reergues-te, e continuo sem gostar. Não que o vento quente que sopra seja inconveniente aos desejos de imortalidade lânguida. Só não encontro encosto no teu olhar. Fumo de sentido desprendido de qualquer coisa que não se vê.
Repetes-me dose semelhante. Legítimo, e para legitimar hesitações. Acabam-se tentações, e cada franzir de sobrolho serve para dobrar o sobrescrito da despedida.
2008/07/20
Uma branca sensação de vazio
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