Não gosto. E usas relógio sóbrio. Aquilo que o tempo faz, são pequenas pepitas no teu sorriso. Coisas de oiro, mas que não reluzem. Antes cintilam.
Alumias um cocuruto dourado, quando o elástico te abarca de uma vez só. O sorriso acompanha o menear de temperamento. Um desligar de sentidos. Reergues-te, e continuo sem gostar. Não que o vento quente que sopra seja inconveniente aos desejos de imortalidade lânguida. Só não encontro encosto no teu olhar. Fumo de sentido desprendido de qualquer coisa que não se vê.
Repetes-me dose semelhante. Legítimo, e para legitimar hesitações. Acabam-se tentações, e cada franzir de sobrolho serve para dobrar o sobrescrito da despedida.
2008/07/20
Uma branca sensação de vazio
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....