É nosso, não é de ninguém,
A vitória cozinha-se com dúvidas,
Um cão a rondar o amor,
Partirmos de onde nunca tivemos lugar,....
Mentir fabrica-se com o azedo da verdade,
E ser assim custa menos,
Dói menos,...
Anula a razão e faz da mentira a perna curta do caminho que nos há-de faltar,....
E só é pequenino quem quer,
Falar assim é uma insignia invisível de grandeza,...
Para que a razão,
A desordeira razão,
A que fica sempre para o fim nos pardieiros mais infetos,
Seja expulsa a pontapé,
E nos deixe com o silêncio da pobreza alegre a que nos devotamos
Caroline Hohenrath, acrílico sobre tela
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....