A razão,
Lembro-me de observar dolosamente uma barata,
Uma simples criatura básica,
Que de dorso para baixo se debatia pela vida,....
Veio o cobertor andrajoso e desfiado que sinalizou a minha infância,
E a vontade de fazer amor comigo mesmo,
O onanista que se metia com a própria sombra,....
A razão,
A meio da madrugada,
Com os pontos de luz da escuridão a arranharem-me as janelas,...
E tanto que me falta dizer acerca de onde irei,
Com quem,
Se o ar que me magoou sempre vai chegar,....
Há música até na luminosa contração das pálpebras que se me fecham
Tirado daquiMarinheiro com dois pequenos gatos, foto tirada cerca de 1910
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....