Estava à minha frente aquele prédio enegrecido de que me tinham falado, com um carvalho praticamente morto à frente. Parei o carro com a parte frontal virada para a estrada, e esperei. Era a primeira manhã do ano que tinha começado chuvosa. Apetecia-me escrever, e até sabia já sobre o quê,.... Um adeus mais forte que a morte.
Mas não podia ser. Acendi um cigarro. O vidro do lado do pendura estava um pouco aberto, e a chuva caia à socapa em cima do assento, deixando-o ainda mais amarelecido. Tinha decidido vender aquele carro, mas ainda não tinha chegado o momento.
Forçava-me a concentrar no que me tinha sido pedido. Esperar por uma mulher de meia idade, de cabelo ruivo apanhado tipo cavalo da guarda, e que estaria vestida de negro. Traria na mão um livro de capa vermelha, com duas linhas de dizeres escritos a dourado. Ela ficaria à minha espera em frente à porta do prédio, com um ar desconfiado, e quase a pedir que lhe pusessem termo ao desespero de ali estar obrigada.
Então e a continuação?
ResponderEliminarÉ a minha barreira criativa na ficção
Eliminar🙂
Uno siempre debe estar alerta. Buen relato. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarE depois?... não me diga que a chuva fez cair o Carvalho praticamente morto e a mulher fugiu assustada? Se fugiu será que deixou cair o livro?
ResponderEliminar.
Cumprimentos. Feliz fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Depois, haja alguém que pegue e continue:-)
EliminarObrigado, amigo ricardo.