2021/11/20

Barco de casquinha

 


A querer imaginar devaneios matemáticos,

O homem aplicava-se,

Além de inventar palavras,

Cruzava e descruzava os braços,

Como se um apóstolo tivesse sido,

E quisesse voltar a ser,...


O homem cultivava-se,

Ou pelo menos tencionava fazê-lo sempre que isto tivesse oportunidade de fazer,

Ao leme do barco de casquinha,

Que era a sua pouco precisa relevância,

Deixava-se ir,

Sempre que vento não havia,

E sol parecia deixar de haver 

6 comentários:

  1. Todos somos barquinhos de papel, navegando ao sabor das águas imprevisíveis da vida.
    Muito bom este poema, do homem que acha irrelevantes todos os seus intentos, mas, afinal, se engrandece aos olhos dos demais. Excelente metáfora poética, gostei. Assim deveria ser sempre. :-)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De vez em quando até consigo 'parir' algo interessante
      😂
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....