2023/07/02

Fim do verbo

 


Sinto o teu joelho a afundar-se,
Numa pressão assustadoramente definida,
Primeiro quase imperceptível,
E depois a esmagar-me o coração,...

A vida abandona-me pelo cansaço do choro que deixaste em bolas de terra,
Nas noites que encolheram pelo lado mais negro,...

E deixo-me ir até onde o inferno me leva,
Abrindo os olhos onde a confissão é o mais escaldante,
E o nódulo de visão se reduz a um ponto de acidez no horizonte

8 comentários:

  1. Profundo poema te hace reflexionar. Te mando un beso.

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  2. Há sempre algum cansaço que se quer instalar, mas não se pode deixar que o seu joelho venha esmagar a vida.
    Bom domingo!

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  3. Nova seguidora do seu cantinho!
    Palavras de mestria!
    Um abraço viajante!
    💜💜💜Megy Maia

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Acha disto que....

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