reviro-me em sangue,
há propósito,
pele excruciada,
notas pisadas,
de música enterrada
e decomposta,
num tempo que
se lavra, a si próprio,
para estender a esterilidade,
como um manto diáfano,
que protege a madrugada,....
mas como ser de noite,
nego roupa,
beleza impura,
lágrimas nos olhos,
e sons soltos
da ingenuidade natural,
nego porque a revolta,
é a minha cama,
a vontade excelsa de ofender,
provocar,
denotar virtude,
e exaurir maldade,...
tudo mudará,
com a presença estreita
do amor,
aí a luz
voltará,
servida
como água
em deserto
2023/07/16
exaurir maldade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)
Tan bello y dulce poema. Me ha encantado. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarMuchas gracias
Ua maldade com cheiro de amor ,leve como água .
ResponderEliminare 'porventura' e sempre escrevemos bonito. ..
Boa semana, Miguel
Boa semana tb
Eliminar"tudo mudará,
ResponderEliminarcom a presença estreita
do amor,
aí a luz
voltará,
servida
como água
em deserto"
Belíssimo!
Só o Amor fará o mundo melhor!
Obrigado
Eliminar🙂