2023/07/11

à beira de Lisboa

as palavras cintilam,
um brilho inóspito que
ofusca,
rasga a noite ainda sem idade,....

o Tejo já me namora
inofensivamente,
do arco da rua Augusta
sorvo a solidão,
inspiro-a até me rasgar o ser,...

sou a peça que falta
para o tempo parar,
o brilho do apelo à
banalidade,
ao vulgar,
deixa-me os olhos feridos,....

e há muito menos de
desafio,
de imparcialidade,
em acabar um novo dia
vazio desta forma,....

como se a vontade, 
significasse pesadelo,
estagnação na vontade de
recordar



8 comentários:

  1. Melancólico y triste poema. Te mando un beso.

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  2. se os dias são vazios.
    que as noites sejam cheias
    (nem que sejam sonhos)
    muita nostalgia neste poema.
    boa semana.
    :)

    ResponderEliminar
  3. Boas lembranças da Rua Augusta , dos Arcos ,
    do Cais das Colunas. Seu poema fez a vontade voltar.
    Bom dia , M

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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