. Lembra me um homem respeitável, de meia idade. Que corta o cabelo no salão de sempre. Onde vai só por causa do silêncio que partilha com o barbeiro, um homem rude, concentrado, que vive para a profissão. Era filho de outro homem concentrado, barbeiro, que viveu para a profissão, e um dia decidiu não voltar a casa. E quem espera, reflete. Diz a si mesmo que o dia cabe num bolso. E a noite pode ser esse bolso, mas se fosse passaria a ter de ser frágil. Quebradiço. Quase uma pele desonesta e envelhecida.
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