sentia-me vento assuão,
prenúncio de calor que viola a pele,
e percorre sulcos no indissociável do estar desesperado,...
preparado em muitas formas de desnorte,
escrevi-me nas paredes dos prédios velhos que desconhecia,
chamei-me frase,
sujeito incontornável para quem me desconhecia,...
e senti-me filosoficamente desprezível,
incapaz da gnose mínima para ouvir o passar do tempo,....
e a acabar a noite o velho habitual,....
disse-me em esperanto
continua a viver,...
porque vale a pena....

Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....