Tinhas todos os 1983 perdidos
No cabelo enquanto lias,
Presa num presente medievo
Refletido no olhar de tarde
De rádio em onda média,
A tua era a minha luz de pátio
De verão a acabar,
Acalmava-me espreitar o sossego
Dos pios de pardal,...
Os que tão bem se misturavam com
O cabelo de areia dourada que
Escorria sobre as letras,
Daquelas histórias sem futuro que
Adoravas sorver,
E depois,
No fim do fim de dia de
Adolescência feliz,
Desprendia os olhos de ti e
Voltava para o escuro
Deste quarto onde,
Debruava a vida em tons pastéis de solidão da velhice
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Que lindo, também adoro escrever
ResponderEliminarBeijinhos**
Obrigado
ResponderEliminar:)
Escrever sem dúvida é um dom magnifico e que nos transporta a outras dimensões sem sair do lugar. Continue :)
ResponderEliminarObrigado Andreia:)
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