O sentido da vida, estava no virar dos dias que, parecendo iguais, desfaziam-se solidamente em pequenos bocadinhos disformes. Chovia assim quando se chorava muito nas esquinas daquela cidade que procurava ainda o seu lugar no mundo.
Não parecia incoerente este processo, apenas porque as pessoas nem o notavam.
Sentia-se no ar como tremer sabia bem antes de morrer.
Rir era melhor que chorar. Lamentar perdia-se no desfazer dos minutos que se passavam a recordar as coisas comezinhas do passado.
E depois, aquele homem.
O que desenhava a carvão os passos de todos, tecendo depois cuidadosamente explicações para os falhanços aparentes da pré-concebida estrutura de felicidade de que as pessoas se alimentavam....
2009/10/22
Cidade aos poucos a morrer com tudo desenhado
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