Ao acordar o medo deu-me esperança,
A presença de um dia mais pequeno que a noite,
E o cheiro cheio da expectativa,
O que ela deixa nos espaços ansiosos de um corpo abandonado,
Fez-me hesitar,
Mas desbloqueou tanta coisa inocente,....
Escrevi palavras que já não reconhecia,
Os segundos que se seguiram tornaram-se perfumados,
e com desenhos explícitos de sonhos,....
E tudo se tornou menos impreciso,
Mais fácil de assimilar dentro de uma finitude que a cada dia me abraçava,
Com mais e mais força,
Numa valsa afunilada de recordações assoberbantes
Such a beautiful piece! I loved that last line. All the best to a beautiful Saturday.
ResponderEliminarThanks 🙂
EliminarMiguel,
ResponderEliminarComo sabe amo ler,
e especialmente poesia,
e essa sua me encanta
com tantas nuances, mas
vou ressaltar esse
final:
"Numa valsa afunilada de
recordações assoberbantes"
Lindo pensar refletido
em versos.
Bjins de
ótimos dias
sempre
entre sonhos e delírios
CatiahôAlc.
Obrigado amiga catiaho
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