ele acusou-os. havia uma mesa de ébano, fora do comum. estava posta para refeição, com pratos de alumínio envelhecidos, os talheres para prato de carne, e copos que pareciam ser de vinho. ele acusou-os, porque não se vergava a solidões impostas. e um livro, apenas um livro. encomendava a alma a qualquer coisa de escurecido, de cada vez que o folheava. e culpava-os. sentou-se para compor a respiração. uma dor saltitante, resumida a odor de morte, palpitava-lhe por todo o corpo. e via-os sorumbáticos, a mirá-lo com uma frieza metálica. via-os inocentes, mas tão tristemente culpados do desânimo. conseguiu repor a vontade, o desejo de caminhar sofregamente. a rua inevitavelmente pintava-se do tom metálico do céu. e ouviu-os mesmo assim a lamentarem o sol. as nuvens que desenrolam um carpir de mágoas separadas. ele acusou-os. e dormiu sobre o silêncio recebido. quando só o silêncio com ele partilhava aquele fim de mundo
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Não se acalmava de outra forma que não com um beijo. No cimo da cabeça, por entre vigorosos benfazeres no cabelo revolto, alourado. Não era ...
-
Tirado daqui E diz-se das coisas em repouso, Da barriga distendida, Da mão de amor pousada num colo, Da boca que só se mexe contraida pela...
-
Tirado daqui depois de dizer, desdisse, contrapus, vendi ao ...
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarTexto intenso, profundo, mas tão difícil de comentar.
ResponderEliminarGostei muito da música. Bem mexidinha.
.
Saudações poéticas.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Ainda bem ricardo
EliminarAdoro quando provoco esse sentimento de falta de respostas🙂
E depois de tudo, uma prosa solitária.
ResponderEliminarQuase triste.
abraço, Miguel.
Escrita, como outra qualquer
Eliminar🙂