2024/03/24

...não saias de casa

 não tens de sair de casa,
primeiro o pó,
depois a vontade,
a lonjura,
sapatos por atar que te
fazem mal à postura,....

sexo barulhento que
não é contigo,
uma eucaristia duvidosa
num rádio que vai morrer,
um gato que se insinua moribundo,
no parapeito encardido,
pássaros exfusiantes que se
enganam na vida que trazem,...

e tu ainda por casa,
não saias,
o tempo pesa mais
que a ausência



8 comentários:

  1. Profundo y triste poema. Te mando un beso.

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  2. oh, makes me think of the pandemic. Even at home the dust keeps coming. It truly is an art to stay home.

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  3. Truly a poem you can see so many perspectives. Yet it all ends sadly. Thanks so much.

    ResponderEliminar
  4. Olá Miguel!

    Este poema, de facto, faz lembrar a pandemia. Dá essa vibe. Gostei de ler 😉

    Abraços, bom domingo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá olavo.
      Volto a dizer que não tem nada a ver
      🙂
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....

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