A Lisboa que eu gosto não está escondida neste suspiro. Nem naquela lágrima de fim de vida. Está antes no fado das velhinhas que aprofundam a relação com a solidão naquelas tardes de riscos atabalhoados. A minha Lisboa é também a dos espaços apertados entre os grãos de chuva que se desfazem no líquido de que os sonhos são feitos.
2009/11/26
Será que ainda sei mesmo escrever?
Três anos depois,...
2009/11/20
Writers block
Acho que está solta, esta interpretação fugaz do que se passa além do que conseguimos ver. Não sou praticamente nada, em contextos como o que supostamente envolve a minha capacidade de discernir amanheceres tranquilos, de anoiteceres que antecedem mortes.
Escrevo assim, porque não o sei dizer de outra forma.
Atravesso-me por períodos que não consigo ver, e me tiram a capacidade de saber dizer algo que reluz ao espectro do meio-dia...
2009/11/19
Sem título (19) - em eslovaco
tvár svitania,
keď slnko opretý útokov na dome,
aby ledabolo pocit zhody ,....
Myslím si,
že ako včera,
v skutočnosti o tom,
kde sa vždy chcete perfektný
Beh dní skartovať mňa v nedokonalosti,
ktoré vykonávajú ...
P.S.: Som tak chytrý, ktoré až doteraz prekladať moje básne slovenské. Nechcem povedať, je, ako ...
2009/11/18
O meu primeiro livro/ebook....
Está piroso. E lê-se mal. Mas foi a única maneira que encontrei de fazer o embed.
Para ler melhor, carregue aqui
2009/11/14
Fraseologia já gasta por escassez de alternativas
possibilito-me o possível. Discuto-me no limiar do inaceitável. Sou inusitada noção de risco. Calma assumida, no amanhecer com chuva forte a contornar as indecisões do mundo.
De tudo restam as sombras. Páginas de óleo podre, o que escorre dos choros inaudíveis que nos abraçam quando esperamos, e para que esperemos ainda mais fins desenhados a esmalte.
Sentido assim, deixo-me estar. Quero a possível frase que me faz ainda aqui suspirar por mais arfares dolorosos e com risos de contentamento pelo meio....
2009/11/13
2009/11/01
Voz
daquela pequena bola,
o ser,
as soluções infernizadas
quando é a chuva que
manda a porta abaixo
a pedir contas,
e tudo tranquilo,
sem falsas posses
de escárnio,
e com pequenas pessoas de inverno
metidas nos bocadinhos
de carne que caem dos
vizinhos da morte,
de cima,
da vida,
que acabou.....