Não me recordo da cor. O homem chegou, sentou-se numa cadeira desengonçada que estava esquecida ao fundo do salão do café, e começou a recitar. O caderno confundiu-me. Não me lembro da cor. Percebi que ele tinha escrito tudo à mão, porque lia com dificuldade os contornos das letras. Citava a família, e os amigos, e a consequente forma de ser inaudito, num clima de silêncios falsos.
2009/09/20
O que pode dar algo mas não dá....
Não me recordo da cor. O homem chegou, sentou-se numa cadeira desengonçada que estava esquecida ao fundo do salão do café, e começou a recitar. O caderno confundiu-me. Não me lembro da cor. Percebi que ele tinha escrito tudo à mão, porque lia com dificuldade os contornos das letras. Citava a família, e os amigos, e a consequente forma de ser inaudito, num clima de silêncios falsos.
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)