detesto estes voos desorientados. Bichos asquerosos a rasarem-me a cabeça, com um vento seboso que me unta a pele de uma gordura.... Convencia-me, na altura, que nem com a água do chuveiro me livrava daquele cheiro. Era uma tarde como outra qualquer. O dia já pesava menos do que a noite. Sozinho, lutava comigo mesmo. Com a presunção de me achar o sentido findo da razão. Recordava-me ter lido, nos resquícios de um qualquer Saramago, que a pessoa entende-se melhor sozinha. Sem vozes irritantes, complacentes.... Com uma ladainha atenuada, ao entardecer, provavelmente com a garganta humedecida e com um tom militarizado de modorra noturna.... Mas estes bichos asquerosos,....
Tirado daqui
Mostrar mensagens com a etiqueta mar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mar. Mostrar todas as mensagens
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(7)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(8)
Diálogo
(6)
abstracao
(2)
abstrato
(199)
abstração
(20)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(12)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(3)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(2)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(7)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(13)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(8)
pessoal
(41)
pessoas
(16)