E quando se começa um Auster, página um, o homem escreve sempre sobre o mesmo. O mundo não parou nos sessentas. Quanto muito a 11 de setembro. Antes disso não, de certeza. O canto da boca pinga. Aquela coisa irritante, de homem de meia idade. Fecha o livro. Já está mal tratado. Levanta-se, dois passos, afasta a cortina de veludo, e de chofre leva com uma luz do sol de todas as cores. Os olhos ferem, cegam…. Demora até recuperar a visão. Uma carroça, com um velhote encurvado, e um macho de palas nos olhos, anda pachorrentamente na mesma linha reta de sempre. Recolhe de novo a cortina. Volta ao Auster. Há uma personagem qualquer que conhece um velhote. É um jovem bem parecido, que saiu de casa. Sem razão nenhuma.
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Maybe Auster knows the key, after all. I liked him when I was younger and the identities, he could evolve in. Later, it was hard to grasp. Such stunning visuals with this. All the best to your masterpieces 🖤
ResponderEliminarThanks so much
EliminarBelo e incrível post.
ResponderEliminarBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Obrigado 🙂
EliminarEsse homem viu muitas coisas, Porventura boa semana abraços.
ResponderEliminarViu mesmo 🙂
EliminarAdorei ler, fiquei presa nessa bela escrita!
ResponderEliminarBeijinhos !
👄💙👄Megy Maia
Muito obrigado 🙂
EliminarOlá, nova seguidora do seu blog. Adorei seus textos, bem reflexivos. Estarei acompanhando sempre.
ResponderEliminarSe puder me visitar, comecei a escrever recentemente sobre minha paixão, livros:
www.finaliteratura.blogspot.com
Olá Emília, bem vinda ao blogue
EliminarObrigadk