2023/03/30

Para cá do espelho

 


Esperava-se do outro lado do espelho,
que aguarde,
há palavras menos prolongadas do
que a sombra onde tomava o salmo,
da solidão,....

e havia uma religião,
porções soltas de um salmo insuficiente,
que o acalmava,
a ponto de descender em loucura,
e deixar-se estar com os pobres
de espírito,
os infinitivos verbais incompletos,
em suma a perceção rota da maldade,...

tudo estava para cá do espelho

8 comentários:

  1. Profundo poema d e una realidad cada vez mas dura. Te mando un beso.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. No me guste mucho este poema
      Pienso que ya ha hecho mucho mejor
      Gracias por tu presencia

      Eliminar
  2. E o espelho nem sequer é mágico...
    Magnífico poema.
    Continuação de boa semana, caro amigo Miguel.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Um poema excelente. Já tinha saudades de ler os meus amigos dos blogues! Beijinho

    ResponderEliminar
  4. Voltando aqui onde os espelhos refletem poesia . Sempre !
    abraço, M

    ResponderEliminar

Acha disto que....