Por todos os favores que me fizeste. Aquela luz ligada ao final da noite quando voltava tarde do trabalho. Os cinco tostões, que na nossa meninice quase tiveram vida, e cresceram connosco. Os tais que tu me emprestaste vezes sem conta, para acertar o tabaco lá na mercearia do bairro. O seres o mais bem falante dos que conheci, e tantas vezes teres completado as minhas ideias, quase sem quereres. Até me lembro da gravata que me emprestaste, e eu fui sacana de nunca mais ta devolver, para o dia do primeiro de muitos casamentos com que desperdicei a vida. Há tanto para te agradecer, e tu, acho eu, do outro lado do mundo sem mandares noticias. Sem dizeres que estás bem. Sem sequer dizeres se voltaste a ficar de bem com a vida. Tenho de esperar, mas não está a ser fácil
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Buen poema. Siempre hay que tener paciencia. Te mando un beso.
ResponderEliminarQuem espera ... desespera
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Saudações cordiais.
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EliminarAbraço e obrigado pela presença
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ResponderEliminarMas esperar faz
parte até certo
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esperar por algo ou por alguém...
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CatiahoAlc.
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