E lábios,
Serão os teus tão pesados como os seios daquela mulher já feita poeira,
Que quando o tempo nem sequer se pintava ainda a cores,
Arrastava a percepção de qualquer dia pela soma de todas as horas sem vida,
Fazendo-o para que atrás de si não mais houvesse morte a sibilar veneno como todas as cobras da criação,...
Sim,
Pergunto-te dos teus lábios,
Sem que deles a menor forma de sonho algum dia tenha sentido a sair,
E agora que os dias já mais lentos são que uma roca de bebé moribundo,
Para mim eles desenham a luz,
Mais devagar que os passos daquele dia em que perdi,...
Agora sim,
Os teus lábios são teus,
E nunca mais tendo sido nossos,
Passam a ser de todas as frases que ainda direi
Serão os teus tão pesados como os seios daquela mulher já feita poeira,
Que quando o tempo nem sequer se pintava ainda a cores,
Arrastava a percepção de qualquer dia pela soma de todas as horas sem vida,
Fazendo-o para que atrás de si não mais houvesse morte a sibilar veneno como todas as cobras da criação,...
Sim,
Pergunto-te dos teus lábios,
Sem que deles a menor forma de sonho algum dia tenha sentido a sair,
E agora que os dias já mais lentos são que uma roca de bebé moribundo,
Para mim eles desenham a luz,
Mais devagar que os passos daquele dia em que perdi,...
Agora sim,
Os teus lábios são teus,
E nunca mais tendo sido nossos,
Passam a ser de todas as frases que ainda direi
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