ao longe não parecia uma casa. Dizia antes ser uma árvore,
de braços mortos, pernas moribundas, com diversas alterações de cenário,
criadas talvez pelos animais que perpetuam a memória monocromática da criação. Aproximei-me,
e percebi ser o local por onde passava com frequência, há muitos anos atrás. Da
graça que aquele sítio teve, que de vez em quando me assaltava a mente nas
noites de solidão, restava um sentido inexplicável de pertença. Mas com ramificações pelo inexplicável. Por aquilo que só se sente...
2019/06/23
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