Rias-te, se explicava que me doía quando te inspirava. Era certo, divertido. Mão na mão, com um acorde ou outro de Sinatra e dançar perante os olhos, permitia-me decompor o som. O louco desfazer do silêncio que, refeito no palmilhar dos dias, renovava a cada dia esta união sem olhar, sem cabelos, sem suspiro, sem cheiro, mas com emoções. Assustava-me quando nas vias respiratórias não me saía dor na tua presença. De alívio começavam as manhãs, se um odor encorpado a sossego me comprimia os pulmões. Tranquilizando-me. Não sei explicar o resto, porque te desmaterializaste do meu mundo.
2019/05/31
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