Tremelicava o pulso. Gostava de o fazer, mas arredondando a situação de forma a que ninguém reparasse. Era uma nova velha, ou uma velha com tiques de nova. Gostava ainda de se chamar insuficiente desculpa de ser humano com quem nada se pode conversar. Era pendurada nas situações menos claras que este sentimento criava, que passava as noites. Abraçava-se ao picotado do escuro, sempre com o pulso a tremelicar. Se não o controlava, arrastava-se no turbilhão que a situação proporcionava.
2011/09/29
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