2011/04/21
Texto #92
Quem quiser que a vida conforme a pensou seja fácil, que a desenhe. Não somos repositórios de momentos apenas sentidos. Fazemo-lo com a serenidade que o pensamento nos dá. Ao repetir inspirações, desilusões, segundos desfiados em tantas coisas e pormenores de somenos que se tornam séculos difíceis de passar e descrever. Talvez com rabiscos tremidos. Semi-círculos de luz aconchegados pela insegurança tremeluzente de uma divisão de subúrbio inundada apenas por um fio de luz artificial vindo não se sabe muito bem de onde. É isso. Sou apologista de desenharmos o que nos dá vontade de chorar. A solidão que quase já se despenhou dentro um peito cansado de respirar. E os dias que não passam até chegarmos perto dos que nos amam. Com tudo isto podemos mal. Sem nada disto, acho que nem escrever estas coisas sem sentido poderíamos. Ao perdoarem-me o que acabei de descrever, que o façam por um motivo. Haverão de cá estar amanhã para repensar toda a forma como já erraram, e não o souberam admitir.....
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