O céu rebentava em pequenas flores carcomidas. Com o sol estático, em doses de admiração contida, o horizonte desfazia-se ao longe. Ácido o que parecia terminar com lágrimas de sangue a verterem para o rio de pérolas insanas que desmazelava caminho naquele final de tarde. As margens eram de ferro. Com pessoas pequeninas, que se envolviam em conflitos inodoros. Aplaudiam sem saber o quê, com o porquê de tentarem descobrir-se em pormenores resolutos, conversando. Desconversando. Insultando. Confluências de gerúndios com uma chuva insuplicante, que molestava a tábua de tortura reluzente do rio que corria para um fim deslocado.
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