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sento-me no chão. Pés de alma, contra alma de pés frios. Mãos de contador, com reflexos de que sonhei menos, por querer fazer mais sem saber escrever. Seguro o chão. Antes que a terra com a lactância a escorrer, me envolva com a sedução improvável. Cravei-me de torrões insuportáveis. Pés contra a alma. Insuportado pelo escuro de querer muito ao que nem conheço, tenho-me de mãos no mundo. Sou repositório de quereres racionais. Possível catalisador do que morto está, mas refundido renasce. Sinto o chão onde sentado me reconverto. Fundido com o núcleo da força bruta que molda o que pensamos do que nos rodeia e destrói.
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