De mim, o nojo que rodei um dia e, projectado, foi parar ao imobilismo da consciência. Encontrado, cumprimentei-o. Cumprimentei-me. Disse para a velha senhora do asco que a tinha presa no espelho. Horas antes, a manhã tinha dito para me dar umas palmadinhas nas costas, e confortar-me até que dobrasse o possível bojador de mim próprio. Optei por escrever. Dedilhada, esta carta até sai melhor. Deduzi tudo o que de mau arrebanhei contra o umbigo. Centrado em desculpas sórdidas, indefinições do que nunca consegui neste caminho de picos a que chamo de vida, bolsei. Encontrei-me no que luzia de bom em cima da calçada da rua fria onde brilhava de dentro para fora. Achei-me até bom hospedeiro de sentimentos tão díspares. O que tivesse de ser, até teria sido naquele momento. Assim o permitisse a rotação insuficiente da lua reguladora de emoções.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....