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As espingardas seriam penas,
Tu acenavas um esboço sem alardes,
Num país à míngua de novenas...
Caí na espiral, e levantei-me em supernova,
Tu caminhavas numa praça em chamas,
Escrevi a minha vida numa trova,
O tear da escuridão teceu tramas...
Escada, pé, via sacra de desilusões,
Escalo o Everest a pensar em avareza.
Sonhos revoltam-se em plenas rebeliões,
Renuncio à perseguição da douta beleza
Frágil és, a candura consome-te a inocência,
Liberdade desfaz-se em pequenos equívocos,
O país que calcorreio, grita vozes de ausência,
Vivam os pressupostos de uma liberdade de loucos!!!
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