2018/02/18

Água morna do esquecimento

se me moldasses o choro,
dando de mim o que peço que os outros nunca se lembrem,
esperava aqui na cintura dos dias,
onde sempre procuro o perdido já passado por mim,
e mastigava o horizonte à espera que me viesses buscar,...

quando o próximo segundo se desmaterializar,
estou como sempre me tiveste nos bolsos da distância,
acomodado,
devotado a cada fibra do teu ser que queres que conheça,..

e agora conto os momentos em música até voltares,
não quero que acabe na água morna do esquecimento,...

 
a única coisa do baralhado do tempo,
é precisar de ti no respirar desesperado das noites acordado...

5 comentários:

  1. Que poema tão bonito, adoro escrever também :) Só escrevo quando sinto mesmo necessidade e liberto tudo o que sinto!

    https://skidentificate.blogspot.pt/

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  2. Escrever ê nesmo necessidade. Concordo:) obrigado

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  3. Gostei bastante! Continuação de bom trabalho.

    https://healthyfoodandme.wordpress.com/

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Acha disto que....

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